respublica

segunda-feira, julho 31, 2006

HIPOTETICAMENTE FALANDO... Imagine o leitor que uma qualquer milícia terrorista se instalava em Espanha, de onde atacava Portugal com 'rockets' e mísseis de longo alcance. Impotente e desarmado, o governo espanhol não fazia nada para os impedir, ou até colaborava com eles, dando a esse grupo dois lugares no Executivo. Como deveria reagir o governo português?

FACTOS Eis alguns factos de que os "defensores da paz" se esquecem:

1. O Hezbollah combate Israel apenas porque é para tal mandatado pelo Irão e pela Síria. Israel abandonou o Líbano em 2001. Não existem lá territórios ocupados ou colonatos. Porquê o lançamento de rockets e o rapto de soldados israelitas?

2. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, quem mais terá a lucrar com a destruição do Hezbollah não é Israel, mas sim o Líbano. O Líbano só conseguirá voltar a viver em paz e em democracia quando o seu governo controlar todo o território nacional e as milícias forem completamente desarmadas.

3. O Hezbollah serve-se de populações civis e de funcionários da ONU como escudos humanos.

4. O Hezbollah tem apenas dois objectivos: a destruição do Estado de Israel e o alargamento da esfera de influência xiita na região.

quinta-feira, julho 20, 2006

BLOCO Está neste momento a discursar Fernando Rosas, no Parlamento:

"Israel age com o falso pretexto de estar a defender-se" - Pois claro, as dezenas de rockets que começaram a cair sobre território israelita, matando civis inocentes (para o BE, só há civis inocentes do lado árabe), não contam.

"Israel reage à prisão de soldados" - "Prisão" e não "rapto". Como sempre, o BE reconhece a legitimidade e legalidade do Hamas e companhia.

"Israel está a combater forças irregulares da resistência palestiniana" - Desde quando é que o Hezbollah é um movimento palestiniano?

sexta-feira, julho 14, 2006

DUPLO CRITÉRIO Não deixa de ser cómico assistir às reacções de Paris e Moscovo à intervenção israelita no Líbano. Os governos francês e russo queixam-se da "resposta desproporcionada" de Israel. Gostava de ver como reagiriam estas "pombas" se os países vizinhos albergassem grupos terroristas que lançassem 'rockets' sobre as suas cidades, vilas e aldeias.

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P.S.: ainda há pouco tempo, Chirac ameaçou que qualquer ataque contra interesses franceses poderia merecer resposta com armas nucleares. A grandeur de la France não olha a meios, desproporcionais ou não.




MULTICULTURALISMO Resposta do então Governador da Índia Britânica a uma delegação hindu que reclamava contra a proibição do sati, o costume ancestral de queimar as viúvas juntamente com os maridos falecidos:

"You say that it is your custom to burn widows. Very well. We also have a custom: when men burn a woman alive, we tie a rope around their necks and we hang them. Build your funeral pyre; beside it, my carpenters will build a gallows. You may follow your custom. And then we will follow ours." Sir Charles Napier (1782/1853).