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terça-feira, setembro 13, 2005

CANALHICE A destruição das sinagogas dos antigos colonatos israelitas na Faixa de Gaza por militantes do Hamas é mais uma prova da verdadeira natureza daquele grupo.

O Islão condena qualquer acto de violência contra locais de culto. Aliás, o Profeta Maomé pregou que os muçulmanos devem proteger os restantes "povos do livro" (os dimmi) e respectivos locais sagrados. A destruição das sinagogas é, por isso, um acto contrário à religião que os criminosos do Hamas dizem professar e, diria mesmo, um crime contra a humanidade.

Num jornal "popular" português, lê-se o seguinte a respeito da destruição das sinagogas, entre mil e uma referências à "luta de libertação" do Hamas: "A população palestiniana já começou a destruir as sinagogas (...)".

Esta expressão, "já começou", parece-me própria de quem vê a situação com a maior naturalidade, como se fosse uma coisa normal destruir locais de culto. Não se lê na notícia uma única reacção ao sucedido, da parte de líderes políticos ou religiosos palestinianos e israelitas, embora tal se deva à incompetência dos jornalistas e não à ausência de reacções. Já o Público, por exemplo, disponibiliza no seu site uma notícia mais completa.

Evidentemente, fossem judeus a destruir mesquitas, a imprensa daria voz a um tremendo coro de protestos.