respublica

sábado, fevereiro 19, 2005

DÚVIDA em relação à questão irmã Lúcia, que me é praticamente indiferente, como aliás o é o suposto milagre de Fátima, tenho que ter dúvidas, como tem a Laurindinha, acerca da verdadeira vontade de reclusão da religiosa. Questão que nunca me tinha incomodado os neurónios. Bastou-me ouvir alguém (não me lembro o nome, mas era alguém da Igreja com conhecimento de causa) falar na televisão dizendo que ela tinha sido, para seu próprio bem e para o bem da Igreja, persuadida ou convencida ou outro termo com o mesmo significado, pela Igreja, naturalmente, de que estaria melhor em reclusão. O que aliás, segundo essa mesma pessoa que a conhecia aparentemente bem, teria condicionado algum sofrimento à religiosa, pessoa muito comunicativa. Claro que ela não foi arrastada em prantos, mas não me custa nada acreditar que o poder persuasor da autoridade da Igreja tenha sido exercido com alguma intensidade para a motivar, para o próprio bem dela, dizem. Sendo ela uma pessoa simples e altamente devota não deve ter sido difícil convencê-la dos supostos benefícios, mas será isso suficiente para dizermos que foi por sua livre e espontânea vontade?