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segunda-feira, fevereiro 21, 2005

A DÍVIDA A democracia portuguesa tem uma enorme dívida para com Santana: apenas uma personagem daquele calibre dramático poderia fazer com que a abstenção diminuísse. Mais eficiente que qualquer apelo presidencial ou que qualquer spot publicitário da Comissão Nacional de Eleições, a personagem trágico-cómica que é Santana conseguiu finalmente chamar os eleitores às urnas.