QUEM AMA NÃO MATA "Na madrugada de anteontem, a Associação Portuguesa de Maternidade e Vida (APMV) colocou cerca de dois mil cartazes contra a interrupção voluntária de gravidez, na Figueira da Foz. Os cartazes apresentam uma fotografia de um feto de cinco meses, no útero da mãe, e uma frase a dizer "Quem Ama Não Mata".
Maria José Magalhães, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) outra das organizações que convidou a WOW a trazer o "barco do aborto" a Portugal, critica a iniciativa. «Apresentam imagens que têm o objectivo de chocar e utilizam palavras falsas, já que não se trata de matar. Estão longe do rigor científico e da realidade social(...)»" ("Público" de 5 de Setembro)
É curiosa a forma como as associações "pró-aborto", ao mesmo tempo que clamam pela "liberdade de expressão", se apressam a criticar e censurar as iniciativas das suas congéneres "pró-vida". Claro que a liberdade de expressão é apenas para eles, os iluminados, os inteligentes, os detentores da verdade suprema e da superioridade moral absoluta. A liberdade de expressão não é para os outros, os "fascistas", os "hipócritas", os "obscurantistas" e "assassinos de mulheres"!
Estão sempre prontos a erguer o dedo acusador aos pró-vida, apelidando-os de hipócritas, mas são eles os primeiros a violar as leis e a distorcer dados científicos. Repare-se no que esta dirigente da UMAR disse, escudando-se num "rigor científico" que desconheço por completo: "(...) utilizam palavras falsas, já que não se trata de matar". Então, pergunto eu, se abortar não é matar uma forma de vida, então o que é? É fazer-lhe cócegas? O feto pode ser apenas uma pessoa humana em formação, e enquanto tal é dependente da mãe, mas significa isso que não é um ser vivo?
Temos visto muitas campanhas serôdias e patéticas, de ambos os lados da questão. Do lado dos pró-vida, há os que se servem de argumentos confessionais, de pontos de vista obsoletos e de termos francamente inadequados. Por seu turno, algumas campanhas pró-aborto são completamente demagógicas, empolando estatísticas, recorrendo a argumentos falsos ou "suavizando-os", desviando a atenção do público para pontos de vista secundários (por exemplo, dizerem: "somos todos contra o aborto, o que queremos é acabar com o aborto clandestino", quando o que pretendem realmente é que a mulher tenha direitos sobre o feto).
Todavia, em minha opinião, o slogan "Quem ama não mata" é adequado. Qualquer que seja a nossa opinião sobre o aborto, creio que existe um ponto em que todos estaremos de acordo: quem ama não mata, quaisquer que sejam as dificuldades.
"Amor omnia vinces". Principalmente o amor de mãe.
Maria José Magalhães, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) outra das organizações que convidou a WOW a trazer o "barco do aborto" a Portugal, critica a iniciativa. «Apresentam imagens que têm o objectivo de chocar e utilizam palavras falsas, já que não se trata de matar. Estão longe do rigor científico e da realidade social(...)»" ("Público" de 5 de Setembro)
É curiosa a forma como as associações "pró-aborto", ao mesmo tempo que clamam pela "liberdade de expressão", se apressam a criticar e censurar as iniciativas das suas congéneres "pró-vida". Claro que a liberdade de expressão é apenas para eles, os iluminados, os inteligentes, os detentores da verdade suprema e da superioridade moral absoluta. A liberdade de expressão não é para os outros, os "fascistas", os "hipócritas", os "obscurantistas" e "assassinos de mulheres"!
Estão sempre prontos a erguer o dedo acusador aos pró-vida, apelidando-os de hipócritas, mas são eles os primeiros a violar as leis e a distorcer dados científicos. Repare-se no que esta dirigente da UMAR disse, escudando-se num "rigor científico" que desconheço por completo: "(...) utilizam palavras falsas, já que não se trata de matar". Então, pergunto eu, se abortar não é matar uma forma de vida, então o que é? É fazer-lhe cócegas? O feto pode ser apenas uma pessoa humana em formação, e enquanto tal é dependente da mãe, mas significa isso que não é um ser vivo?
Temos visto muitas campanhas serôdias e patéticas, de ambos os lados da questão. Do lado dos pró-vida, há os que se servem de argumentos confessionais, de pontos de vista obsoletos e de termos francamente inadequados. Por seu turno, algumas campanhas pró-aborto são completamente demagógicas, empolando estatísticas, recorrendo a argumentos falsos ou "suavizando-os", desviando a atenção do público para pontos de vista secundários (por exemplo, dizerem: "somos todos contra o aborto, o que queremos é acabar com o aborto clandestino", quando o que pretendem realmente é que a mulher tenha direitos sobre o feto).
Todavia, em minha opinião, o slogan "Quem ama não mata" é adequado. Qualquer que seja a nossa opinião sobre o aborto, creio que existe um ponto em que todos estaremos de acordo: quem ama não mata, quaisquer que sejam as dificuldades.
"Amor omnia vinces". Principalmente o amor de mãe.
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