POBRE ZÉ MARIA Esquecido pelo público, traído pelos parasitas que o cercavam, abandonado por aqueles que lhe deram fama, Zé Maria desistiu de viver e tentou o suicídio.
O “Big Brother” é lixo televisivo. Pega em pessoas como Zé Maria – gente frágil, sem ponta de amor próprio, disposta a tudo para ser “famosa” – levam-nas aos píncaros e, pouco depois, quando a sua imagem deixa de dar lucro, deixam-nas cair. Foi isso que aconteceu ao pobre Zé Maria: pensou que era “alguém”, e ingenuamente acreditou que as pancadinhas nas costas e as palavras amáveis eram sinceras. Zé Maria acreditou que aqueles que o rodeavam estavam interessados na sua pessoa e não no proveito que poderiam extrair da sua efémera fama. Zé Maria ascendeu rapidamente, mas caíu ainda de forma mais vertiginosa.
O formato do “Big Brother” é desumano, pois viola um dos direitos mais elementares de todo o ser humano: o direito à privacidade e à reserva da intimidade. Há direitos que são inalienáveis, que nem de livre vontade podemos abdicar. A bem de nós próprios, mas também desta sociedade cada vez mais desumana.
O “Big Brother” é lixo televisivo. Pega em pessoas como Zé Maria – gente frágil, sem ponta de amor próprio, disposta a tudo para ser “famosa” – levam-nas aos píncaros e, pouco depois, quando a sua imagem deixa de dar lucro, deixam-nas cair. Foi isso que aconteceu ao pobre Zé Maria: pensou que era “alguém”, e ingenuamente acreditou que as pancadinhas nas costas e as palavras amáveis eram sinceras. Zé Maria acreditou que aqueles que o rodeavam estavam interessados na sua pessoa e não no proveito que poderiam extrair da sua efémera fama. Zé Maria ascendeu rapidamente, mas caíu ainda de forma mais vertiginosa.
O formato do “Big Brother” é desumano, pois viola um dos direitos mais elementares de todo o ser humano: o direito à privacidade e à reserva da intimidade. Há direitos que são inalienáveis, que nem de livre vontade podemos abdicar. A bem de nós próprios, mas também desta sociedade cada vez mais desumana.
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