ESQUERDA Vs. DIREITA (II) Serei então de Direita? Não me parece. A verdade é que, se encontro graves defeitos na esquerda, também os encontro à direita.
Identifico-me com alguns valores da direita "desempoeirada": o direito à livre-iniciativa, à recompensa segundo o mérito individual, à liberdade de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Sinto-me atraído por sociedades em que existe maior mobilidade social e igualdade de oportunidades, com economias verdadeiramente dinâmicas. Gostava de viver num país de pioneiros, em que o passado ou os ascendentes de um homem não fossem tidos em conta, e apenas o futuro interessasse. Gostava de viver numa terra de oportunidades em que os melhores fossem devidamente recompensados pelo seu mérito.
Todavia, irritam-me profundamente os privilégios de classe, a sociedade de "boas famílias" e "gente de bem", o culto do "chefe" e da lisonja aos superiores. Desgosta-me a "caridadezinha" da "esmola", como se viver dignamente e usufruir de uma verdadeira igualdade de oportunidades não fosse um direito inalienável de cada um de nós. Causam-me aversão aqueles grupos de "betinhos", com cabelinho à "menino bem", a apelarem desavergonhadamente ao "trabalho geral" (logo eles, que não sabem o que é isso!), e que mais tarde ascendem a cargos de responsabilidade através das "cunhas" dos papás. (continua)
Identifico-me com alguns valores da direita "desempoeirada": o direito à livre-iniciativa, à recompensa segundo o mérito individual, à liberdade de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Sinto-me atraído por sociedades em que existe maior mobilidade social e igualdade de oportunidades, com economias verdadeiramente dinâmicas. Gostava de viver num país de pioneiros, em que o passado ou os ascendentes de um homem não fossem tidos em conta, e apenas o futuro interessasse. Gostava de viver numa terra de oportunidades em que os melhores fossem devidamente recompensados pelo seu mérito.
Todavia, irritam-me profundamente os privilégios de classe, a sociedade de "boas famílias" e "gente de bem", o culto do "chefe" e da lisonja aos superiores. Desgosta-me a "caridadezinha" da "esmola", como se viver dignamente e usufruir de uma verdadeira igualdade de oportunidades não fosse um direito inalienável de cada um de nós. Causam-me aversão aqueles grupos de "betinhos", com cabelinho à "menino bem", a apelarem desavergonhadamente ao "trabalho geral" (logo eles, que não sabem o que é isso!), e que mais tarde ascendem a cargos de responsabilidade através das "cunhas" dos papás. (continua)
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