BOÇALIDADE MILITANTE Nos tempos que correm, existe uma espécie em evidente expansão. Refiro-me, caro leitor, à tribo dos “boçais militantes”, uma espécie de indivíduos que pretende assinalar a sua originalidade pela mais ostentatória má educação.
Não me interpretem mal; não ponho em causa o direito de cada um a vestir-se como entender, ou a comportar-se como lhe der na real gana, desde que isso não interfira com as liberdades e os direitos dos outros. Nem a boçalidade a que me refiro tem a ver com tendências políticas, filosóficas ou religiosas, nem tão pouco com o estilo de vida de cada um. A má educação existe em todas as camadas sociais, independentemente da raça, origem social, credo ou filiação política.
O que me indigna nestes “boçais militantes” é a tendência para pretenderem vincar a sua própria originalidade recorrendo a formas de estar que tendem a desrespeitar os outros. Eis alguns exemplos daquilo a que me refiro:
- Recusar-se terminantemente a usar expressões como “obrigado”, “com licença” ou “se faz favor”.
- Dizer palavrões na presença de estranhos ou proferir comentários maliciosos, como se isso fosse sinónimo de “modernidade” e de estar acima de quaisquer convenções sociais.
- Fumar em locais fechados, sem ter a preocupação e o cuidado de pedir permissão às outras pessoas.
- Recusar-se a dar lugar às crianças, grávidas e idosos nos transportes públicos.
- Tratar mal os empregados dos cafés e restaurantes, como se de escravos ou seres inferiores se tratasse.
- Fazer questão de vincar a sua própria ignorância, como se isso fosse uma virtude (por exemplo, proferindo comentários do género “ler é para os marrões!”).
Para estes senhores, a ignorância, a má-educação e a vulgaridade são qualidades de que as pessoas se podem e devem orgulhar. Para eles, as regras da boa educação são coisas de velhos!
Não me interpretem mal; não ponho em causa o direito de cada um a vestir-se como entender, ou a comportar-se como lhe der na real gana, desde que isso não interfira com as liberdades e os direitos dos outros. Nem a boçalidade a que me refiro tem a ver com tendências políticas, filosóficas ou religiosas, nem tão pouco com o estilo de vida de cada um. A má educação existe em todas as camadas sociais, independentemente da raça, origem social, credo ou filiação política.
O que me indigna nestes “boçais militantes” é a tendência para pretenderem vincar a sua própria originalidade recorrendo a formas de estar que tendem a desrespeitar os outros. Eis alguns exemplos daquilo a que me refiro:
- Recusar-se terminantemente a usar expressões como “obrigado”, “com licença” ou “se faz favor”.
- Dizer palavrões na presença de estranhos ou proferir comentários maliciosos, como se isso fosse sinónimo de “modernidade” e de estar acima de quaisquer convenções sociais.
- Fumar em locais fechados, sem ter a preocupação e o cuidado de pedir permissão às outras pessoas.
- Recusar-se a dar lugar às crianças, grávidas e idosos nos transportes públicos.
- Tratar mal os empregados dos cafés e restaurantes, como se de escravos ou seres inferiores se tratasse.
- Fazer questão de vincar a sua própria ignorância, como se isso fosse uma virtude (por exemplo, proferindo comentários do género “ler é para os marrões!”).
Para estes senhores, a ignorância, a má-educação e a vulgaridade são qualidades de que as pessoas se podem e devem orgulhar. Para eles, as regras da boa educação são coisas de velhos!
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