O ÚLTIMO CARRASCO encontrei um interessante site sobre o último carrasco português, Luís António Alves dos Santos (1806–1873), o Negro.
Ainda muito jovem, Luís Alves dos Santos viu-se envolvido nas lutas entre absolutistas e liberais, militando nas hostes dos primeiros. Acossado pelos liberais vencedores, fez de tudo para sobreviver, incluindo defender-se com armas na mão, o que lhe valeu ser acusado de 18 crimes - entre os quais o homicídio de dois soldados que o perseguiam - e condenado à morte. Perante as súplicas da esposa, aceitou a única alternativa que a Justiça lhe apresentava: tornar-se executor da Alta Justiça Criminal, ou seja, carrasco.
O curioso é que, apesar de até aos fins da vida ter carregado com o estigma associado à sinistra figura de carrasco, Luís Alves dos Santos não chegou a executar qualquer sentença. Da única vez que tal lhe foi pedido, em Outubro de 1845, pagou ao seu imediato para o substituir! Ele, o abominável Carrasco, era contra a pena capital: "As minhas mãos estão puras, tenho-as immaculadas da forca".
Ainda muito jovem, Luís Alves dos Santos viu-se envolvido nas lutas entre absolutistas e liberais, militando nas hostes dos primeiros. Acossado pelos liberais vencedores, fez de tudo para sobreviver, incluindo defender-se com armas na mão, o que lhe valeu ser acusado de 18 crimes - entre os quais o homicídio de dois soldados que o perseguiam - e condenado à morte. Perante as súplicas da esposa, aceitou a única alternativa que a Justiça lhe apresentava: tornar-se executor da Alta Justiça Criminal, ou seja, carrasco.
O curioso é que, apesar de até aos fins da vida ter carregado com o estigma associado à sinistra figura de carrasco, Luís Alves dos Santos não chegou a executar qualquer sentença. Da única vez que tal lhe foi pedido, em Outubro de 1845, pagou ao seu imediato para o substituir! Ele, o abominável Carrasco, era contra a pena capital: "As minhas mãos estão puras, tenho-as immaculadas da forca".
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