A NÃO PERDER Este magnífico texto que Pacheco Pereira escreveu, no qual se analisa com clareza as grandes fragilidades da Europa, berço da cultura Ocidental. Os povos Europeus e a sua intelectualidade em geral encontram-se num processo de negação da realidade. Recusam-se a admitir que estamos perante uma guerra contra a nossa forma de vida e os valores em que acreditamos. Recusam-se em estabelecer estratégias para vencer essa guerra. E mantêm permanentemente um sentimento de culpa perante o passado, que os leva a procurar justificações para os atentados bombistas.
Estátua da Deusa Atena (reparem no facto de a Deusa da Cultura Ocidental naquela época estar armada para a guerra)
Até ao século XIX a Europa enfrentou com decisão todas as civilizações que tentaram aniquilar o Ocidente. O gigantesco Império Persa foi vencido; os Hunos saquearam Roma, mas foram batidos poucos anos depois; os mongóis não chegaram sequer à Europa Central; a Reconquista Ibérica foi um processo militar (recheado de trocas culturais) que terminou como se sabe; os formidáveis Otomanos perderam em Lepanto e mais tarde em Viena; dos exemplos mencionados por Pacheco Pereira apenas discordo com o conflito entre Britânicos e Zulus, que poucas ou nenhumas semelhanças tem com os anteriores.
Na primeira metade do século XX a Europa auto-destruiu-se, perdendo a confiança em si e abominando toda e qualquer guerra, seja porque motivo for. Por isso, agora é necessário analisar cuidadosamente o nosso passado colectivo, reflectir sobre os erros cometidos e também relembrar e compreender as vitórias passadas, essas mesmas vitórias que garantiram a preservação do nosso modo de vida, pelo qual vale mesmo a pena lutar agora que chegou a nossa vez de o defendermos. RM
Estátua da Deusa Atena (reparem no facto de a Deusa da Cultura Ocidental naquela época estar armada para a guerra)
Até ao século XIX a Europa enfrentou com decisão todas as civilizações que tentaram aniquilar o Ocidente. O gigantesco Império Persa foi vencido; os Hunos saquearam Roma, mas foram batidos poucos anos depois; os mongóis não chegaram sequer à Europa Central; a Reconquista Ibérica foi um processo militar (recheado de trocas culturais) que terminou como se sabe; os formidáveis Otomanos perderam em Lepanto e mais tarde em Viena; dos exemplos mencionados por Pacheco Pereira apenas discordo com o conflito entre Britânicos e Zulus, que poucas ou nenhumas semelhanças tem com os anteriores.
Na primeira metade do século XX a Europa auto-destruiu-se, perdendo a confiança em si e abominando toda e qualquer guerra, seja porque motivo for. Por isso, agora é necessário analisar cuidadosamente o nosso passado colectivo, reflectir sobre os erros cometidos e também relembrar e compreender as vitórias passadas, essas mesmas vitórias que garantiram a preservação do nosso modo de vida, pelo qual vale mesmo a pena lutar agora que chegou a nossa vez de o defendermos. RM
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