RACISMO, IGUALDADE E EQUIDADE Da manifestação racista que recentemente teve lugar em Lisboa, várias são as ilações a tirar.
Antes de mais, constatamos que a nossa República não tem conseguido enfrentar com êxito a pequena criminalidade que tanto afecta a Grande Lisboa. Esta incapacidade de integrar as minorias marginalizadas e em prevenir e reprimir a criminalidade, conduz ao surgimento de preocupantes sentimentos de insegurança e de descrença nas instituições democráticas. Claro está que existirão sempre grupelhos de gente imbecil que se aproveita desse estado de espírito para, de forma oportunista, tentar subverter a democracia e os princípios de igualdade expressos na Constituição.
Mas o que leva esta gente a olhar os estrangeiros com tanta desconfiança, ódio e aversão? Creio que por trás do racismo e da xenofobia se encontra uma profunda mesquinhez de alma, um atroz desconhecimento da História da Humanidade e, acima de tudo, uma tremenda ausência de amor ao próximo.
É esta consciência da necessidade urgente e imperiosa de os homens viverem como irmãos, em fraternidade e solidariedade, que constitui a costela “racional” da minha fé cristã.
A felicidade dos povos não estará no nivelamento de todos por igual, numa sociedade sem classes e, por isso, no entender de alguns, “mais justa”. Até porque uma sociedade dessas, em meu entender, não seria justa. Pois quando se impede o ser humano de livremente se realizar em todo o seu potencial, põe-se de parte a justiça. Esta só existirá se todos tiverem liberdade e igualdade de oportunidades que lhes permitam dar o melhor de si e evoluir enquanto seres humanos. O que implicará a realização pessoal e profissional em todas as suas vertentes.
Os homens não são todos iguais. Mas todos devem ter direito às mesmas oportunidades.
Antes de mais, constatamos que a nossa República não tem conseguido enfrentar com êxito a pequena criminalidade que tanto afecta a Grande Lisboa. Esta incapacidade de integrar as minorias marginalizadas e em prevenir e reprimir a criminalidade, conduz ao surgimento de preocupantes sentimentos de insegurança e de descrença nas instituições democráticas. Claro está que existirão sempre grupelhos de gente imbecil que se aproveita desse estado de espírito para, de forma oportunista, tentar subverter a democracia e os princípios de igualdade expressos na Constituição.
Mas o que leva esta gente a olhar os estrangeiros com tanta desconfiança, ódio e aversão? Creio que por trás do racismo e da xenofobia se encontra uma profunda mesquinhez de alma, um atroz desconhecimento da História da Humanidade e, acima de tudo, uma tremenda ausência de amor ao próximo.
É esta consciência da necessidade urgente e imperiosa de os homens viverem como irmãos, em fraternidade e solidariedade, que constitui a costela “racional” da minha fé cristã.
A felicidade dos povos não estará no nivelamento de todos por igual, numa sociedade sem classes e, por isso, no entender de alguns, “mais justa”. Até porque uma sociedade dessas, em meu entender, não seria justa. Pois quando se impede o ser humano de livremente se realizar em todo o seu potencial, põe-se de parte a justiça. Esta só existirá se todos tiverem liberdade e igualdade de oportunidades que lhes permitam dar o melhor de si e evoluir enquanto seres humanos. O que implicará a realização pessoal e profissional em todas as suas vertentes.
Os homens não são todos iguais. Mas todos devem ter direito às mesmas oportunidades.
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