MÁ EDUCAÇÃO Cada vez vejo menos televisão. A televisão portuguesa é deprimente. Pouco se aproveita, tirando alguns filmes e documentários que, na maior parte das vezes, passam em horários pouco próprios. De resto, reina a mediocridade.
Exemplo disso é o novo programa da SIC, "Uma mulher de sonho". Mais lixo televisivo, como se já não tivéssemos que chegue. "Uma mulher de sonho" segue a linha do "Ídolos"; um júri mal encarado (e mal educado!) avalia as candidatas, que se sucedem em catadupa, desfilando em frente das senhoras e senhores que dizem de sua (in)justiça.
Há dois aspectos que me indignam neste novo programa da SIC: primeiro, as mulheres são tratadas como objectos - o único mérito que se pede à "mulher de sonho" é possuir um determinado código genético, como se só valesse a pena viver sendo bonita e elegante. Em segundo lugar, a má educação com que o júri se dirige às candidatas menos afortunadas. Podiam usar expressões cordiais e minimamente educadas, como "lamentamos, mas não preenches os requisitos. Obrigado por teres participado"... mas não; as senhoras e senhores do júri (cujo aspecto físico, já agora, também deixa muito a desejar!), têm que humilhar as concorrentes, rir-se na cara delas, fazê-las sentir-se mal com elas mesmas... Por um lado dizem-lhes que têm de ter determinado aspecto para serem felizes; por outro, humilham-nas em directo na televisão.
A primeira coisa que se pede a um júri de avaliação, seja ele de que tipo for, é boa educação e respeito pelas pessoas. Mas isso, hoje em dia, é coisa de cotas.
Exemplo disso é o novo programa da SIC, "Uma mulher de sonho". Mais lixo televisivo, como se já não tivéssemos que chegue. "Uma mulher de sonho" segue a linha do "Ídolos"; um júri mal encarado (e mal educado!) avalia as candidatas, que se sucedem em catadupa, desfilando em frente das senhoras e senhores que dizem de sua (in)justiça.
Há dois aspectos que me indignam neste novo programa da SIC: primeiro, as mulheres são tratadas como objectos - o único mérito que se pede à "mulher de sonho" é possuir um determinado código genético, como se só valesse a pena viver sendo bonita e elegante. Em segundo lugar, a má educação com que o júri se dirige às candidatas menos afortunadas. Podiam usar expressões cordiais e minimamente educadas, como "lamentamos, mas não preenches os requisitos. Obrigado por teres participado"... mas não; as senhoras e senhores do júri (cujo aspecto físico, já agora, também deixa muito a desejar!), têm que humilhar as concorrentes, rir-se na cara delas, fazê-las sentir-se mal com elas mesmas... Por um lado dizem-lhes que têm de ter determinado aspecto para serem felizes; por outro, humilham-nas em directo na televisão.
A primeira coisa que se pede a um júri de avaliação, seja ele de que tipo for, é boa educação e respeito pelas pessoas. Mas isso, hoje em dia, é coisa de cotas.
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