AS PROPINAS Na minha Universidade, hoje foi dia de Reunião Geral de Alunos para discussão da questão das propinas. O nosso Reitor apresentou um projecto que estipula 600 euros de propinas para este ano lectivo. Os estudantes estão divididos: uns querem a demissão do reitor e a universidade fechada a cadeado. Outros, talvez com pouco interesse em ferir susceptibilidades na Reitoria, culpam o governo e aceitam a decisão do reitor.
Concordo com o facto de serem as universidades a fixar o valor das propinas, e que cursos mais caros tenham propinas mais caras. As Universidades têm que se responsabilizar pelos serviços que prestam, e de gerar receitas próprias. Só assim se consegue qualidade de ensino e evitar desperdícios. Concordo que todos tenhamos de pagar propinas, pois o país não tem condições para continuar a manter um ensino superior massificado, mal gerido e dispendioso.
No entanto, é necessário que o governo cumpra aquilo que prometeu: mais e melhor acção social (nada de "truques" na fórmula de cálculo das bolsas, como já se fala...), mais justiça social, mais investimento na qualidade, igualdade de oportunidades no acesso e frequência do ensino superior, garantias sérias de que ninguém ficará de fora por falta de meios económicos...
Sem isto, criar-se-ão ainda mais injustiças e situações de má gestão no ensino superior.
Concordo com o facto de serem as universidades a fixar o valor das propinas, e que cursos mais caros tenham propinas mais caras. As Universidades têm que se responsabilizar pelos serviços que prestam, e de gerar receitas próprias. Só assim se consegue qualidade de ensino e evitar desperdícios. Concordo que todos tenhamos de pagar propinas, pois o país não tem condições para continuar a manter um ensino superior massificado, mal gerido e dispendioso.
No entanto, é necessário que o governo cumpra aquilo que prometeu: mais e melhor acção social (nada de "truques" na fórmula de cálculo das bolsas, como já se fala...), mais justiça social, mais investimento na qualidade, igualdade de oportunidades no acesso e frequência do ensino superior, garantias sérias de que ninguém ficará de fora por falta de meios económicos...
Sem isto, criar-se-ão ainda mais injustiças e situações de má gestão no ensino superior.
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