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terça-feira, janeiro 31, 2006

MICROSOFT Independentemente da eterna questão software livre Vs. software fechado (estará o governo a abrir a porta do galinheiro à raposa?), o acordo assinado com a Microsoft não deixa de ser uma boa notícia para Portugal. Desde o início da nossa existência como nação independente que soubemos fazer bom uso de tecnologias vindas de fora. Na maior parte dos casos, aliás, Portugal beneficiou muito desse "know-how" estrangeiro. Foi assim com os marinheiros e matemáticos italianos que vieram para cá no século XV, com os militares alemães que reorganizaram o exército nas guerras dos séculos XVII e XVIII, bem como com os engenheiros franceses e britânicos que trabalharam nas grandes obras públicas do século XIX. Em todas estas alturas, Portugal avançou. O problema é que, quase imediatamente, o "tuga" instalou-se a si e aos seus vícios hereditários nessas estruturas antes inovadoras... é essa a nossa tragédia.