O MEU CARTOON... A campanha eleitoral para as legislativas que, note-se, ainda não começou, está já pejada de lugares-comuns e frases feitas, de ideias repetidas e repetidoras, de falsidades que, à força de tanto serem repetidas, se tornam semi-verdades, para uns, e verdades absolutas, para outros.
Digam o que disserem, parece-me que nunca, como desta vez, tivemos tantos candidatos que, comprovadamente, não sabem sobre o que falam ou, pior, sabendo, preferem omitir ou, pelo menos, escamotear a verdade.
Santana Lopes continua indefinido, sem saber decidir-se entre a direita racional (mas impopular) ou a esquerda populista (mas irracional). José Sócrates, contradiz-se diariamente, não só naquilo que foram as suas tomadas de posição enquanto líder da oposição mas, pior, também naquilo que tinha afirmado veementemente no dia anterior. Paulo Portas, embora com o seu estilo habitual, vai jantando com empresários e feirantes, com banqueiros (os tais que o andavam a perseguir) e desalojados. Nem é centro, nem é esquerda, nem é direita: é populismo demagógico barato. Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, os eternos rebeldes sem causa ou, numa análise mais coerente, os rebeldes cuja causa já expirou o prazo de validade...
É, por isso, extremamente difícil pensar as legislativas de 20 de Fevereiro como algo de grande importância ou, pelo menos, de grande valor. Não que todo este imbróglio não dê que pensar (e dá: desde os poderes presidenciais à legitimização de um governo pela maioria expressa em votos, passando por muitos outros aspectos). O busílis da questão, aqui, reside em saber quem nos trará, num futuro próximo, mais do mesmo (sendo que este mesmo, de há quatro meses a esta parte, tem sido muito pouco). Serenamente, aguardo, enquanto penso se colocarei a minha cruz à frente de algum dos partidos candidatos ou, em alternativa, que cartoon desenharei (e não tenho jeito nenhum para desenho) no boletim, por forma a torná-lo nulo, com piada (a bem do humor sádico que vai grassando na política nacional)...
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Quase um mês depois de ter sido convidado a participar neste espaço e de, reconhecidamente, ter aceitado o convite, só agora publico o primeiro post. Não por falta de vontade; antes, sim, por absoluta falta de oportunidade. A promessa fica feita: uma maior assiduidade, sempre com a acutilância necessária para o despertar de algumas consciências e, claro, para a abertura de acesos debates. Vemo-nos (lemo-nos) por aqui...
Digam o que disserem, parece-me que nunca, como desta vez, tivemos tantos candidatos que, comprovadamente, não sabem sobre o que falam ou, pior, sabendo, preferem omitir ou, pelo menos, escamotear a verdade.
Santana Lopes continua indefinido, sem saber decidir-se entre a direita racional (mas impopular) ou a esquerda populista (mas irracional). José Sócrates, contradiz-se diariamente, não só naquilo que foram as suas tomadas de posição enquanto líder da oposição mas, pior, também naquilo que tinha afirmado veementemente no dia anterior. Paulo Portas, embora com o seu estilo habitual, vai jantando com empresários e feirantes, com banqueiros (os tais que o andavam a perseguir) e desalojados. Nem é centro, nem é esquerda, nem é direita: é populismo demagógico barato. Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, os eternos rebeldes sem causa ou, numa análise mais coerente, os rebeldes cuja causa já expirou o prazo de validade...
É, por isso, extremamente difícil pensar as legislativas de 20 de Fevereiro como algo de grande importância ou, pelo menos, de grande valor. Não que todo este imbróglio não dê que pensar (e dá: desde os poderes presidenciais à legitimização de um governo pela maioria expressa em votos, passando por muitos outros aspectos). O busílis da questão, aqui, reside em saber quem nos trará, num futuro próximo, mais do mesmo (sendo que este mesmo, de há quatro meses a esta parte, tem sido muito pouco). Serenamente, aguardo, enquanto penso se colocarei a minha cruz à frente de algum dos partidos candidatos ou, em alternativa, que cartoon desenharei (e não tenho jeito nenhum para desenho) no boletim, por forma a torná-lo nulo, com piada (a bem do humor sádico que vai grassando na política nacional)...
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Quase um mês depois de ter sido convidado a participar neste espaço e de, reconhecidamente, ter aceitado o convite, só agora publico o primeiro post. Não por falta de vontade; antes, sim, por absoluta falta de oportunidade. A promessa fica feita: uma maior assiduidade, sempre com a acutilância necessária para o despertar de algumas consciências e, claro, para a abertura de acesos debates. Vemo-nos (lemo-nos) por aqui...
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