McCAIN No meio da "gritaria" a respeito do Iraque, uma voz sensata tem-se feito ouvir: refiro-me à do senador John McCain, que foi um dos favoritos das eleições primárias de 2000 e que tem boas hipóteses de ser eleito presidente dos EUA em 2008. McCain considera que a solução no Iraque passa por reforçar o contingente norte-americano, passando dos actuais 150 mil para 500 mil homens. McCain sabe perfeitamente que as consequências de um retirada do Iraque seriam terríveis. Ao contrário do que possam pensar os pacifistas bem intencionados que pululam pela Europa e pelos EUA, a retirada do Iraque seria uma catástrofe:
1. Uma guerra civil entre xiitas, sunitas e curdos destruíria o país (e refiro-me a uma guerra a sério, não a confrontos e atentados a que temos assistido).
2. O Irão, a Turquia, a Síria e a Arábia Saudita procurariam tirar o maior proveito possível da situação, gerando ainda mais caos e instabilidade.
3. A retirada do Iraque provocaria um segundo "síndroma do Vietname", com os EUA a adoptarem uma política isolacionista durante os próximos anos. Tendência essa que já se manifestava antes do 11 de Setembro, como comprovam iniciativas como a "guerra das Estrelas" (a estratégia isolacionista por excelência). E qualquer pessoa com um sentido de realidade compreende que, com todos os seus defeitos, os EUA são necessários para manter a estabilidade internacional. Se os Americanos desistissem do papel de "polícias do mundo", começaria de imediato uma corrida ao armamento entre potências como a Índia, Paquistão, China, Irão, Venezuela, Argentina, Brasil ou o Japão.
(continua)
1. Uma guerra civil entre xiitas, sunitas e curdos destruíria o país (e refiro-me a uma guerra a sério, não a confrontos e atentados a que temos assistido).
2. O Irão, a Turquia, a Síria e a Arábia Saudita procurariam tirar o maior proveito possível da situação, gerando ainda mais caos e instabilidade.
3. A retirada do Iraque provocaria um segundo "síndroma do Vietname", com os EUA a adoptarem uma política isolacionista durante os próximos anos. Tendência essa que já se manifestava antes do 11 de Setembro, como comprovam iniciativas como a "guerra das Estrelas" (a estratégia isolacionista por excelência). E qualquer pessoa com um sentido de realidade compreende que, com todos os seus defeitos, os EUA são necessários para manter a estabilidade internacional. Se os Americanos desistissem do papel de "polícias do mundo", começaria de imediato uma corrida ao armamento entre potências como a Índia, Paquistão, China, Irão, Venezuela, Argentina, Brasil ou o Japão.
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