DIA MUNDIAL DA SIDA Comemorou-se o dia mundial da SIDA. Os dias mundiais valem o que valem, isto é, muito pouco a meu ver, principalmente num dia marcado pela lufa-lufa das compras de Natal, com ordenado+13º mês já presente no banco, no lenço ou na roupa íntima (nunca viram? Eu já!).
O problema do HIV/SIDA resume-se numa palavra: ignorância. Em primeiro lugar porque a ignorância leva a comportamentos de risco, que por sua vez aumentam o número de pessoas contaminadas. Em segundo lugar porque a ignorância leva ao preconceito e à descriminação, problema que, nas palavras de alguém infectado que falou num programa que deu na 2:, se torna pior do que a doença em si. A ignorância não existe só nas aldeias recônditas, está presente em pessoas de quem se exige responsabilidade e conhecimento. Basta ver que há quem use dois pares de luvas para tratar de doentes infectados mas não tenha os cuidados necessários com materiais cortantes e perfurantes provenientes de pessoas “insuspeitas”. Contra a ignorância, educação precisa-se. Urgentemente. E já agora, façam o teste e não corram riscos. Lembrando, os riscos de contaminação provêem de contacto com sangue contaminado através de soluções de continuidade (feridas) na pele ou mucosas, através de relações sexuais sem protecção com pessoas infectadas ou transmissão transplacentária, de mãe para filho. E o mais importante, ao contrário da presunção de inocência do sistema judicial, aqui até prova em contrário qualquer pessoa está contaminada.
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Com este post inicio a minha colaboração neste blog, agradecendo ao Filipe o convite, que aceitei com muito agrado. Conforme já disse ao Filipe, espero não desiludir!
O problema do HIV/SIDA resume-se numa palavra: ignorância. Em primeiro lugar porque a ignorância leva a comportamentos de risco, que por sua vez aumentam o número de pessoas contaminadas. Em segundo lugar porque a ignorância leva ao preconceito e à descriminação, problema que, nas palavras de alguém infectado que falou num programa que deu na 2:, se torna pior do que a doença em si. A ignorância não existe só nas aldeias recônditas, está presente em pessoas de quem se exige responsabilidade e conhecimento. Basta ver que há quem use dois pares de luvas para tratar de doentes infectados mas não tenha os cuidados necessários com materiais cortantes e perfurantes provenientes de pessoas “insuspeitas”. Contra a ignorância, educação precisa-se. Urgentemente. E já agora, façam o teste e não corram riscos. Lembrando, os riscos de contaminação provêem de contacto com sangue contaminado através de soluções de continuidade (feridas) na pele ou mucosas, através de relações sexuais sem protecção com pessoas infectadas ou transmissão transplacentária, de mãe para filho. E o mais importante, ao contrário da presunção de inocência do sistema judicial, aqui até prova em contrário qualquer pessoa está contaminada.
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Com este post inicio a minha colaboração neste blog, agradecendo ao Filipe o convite, que aceitei com muito agrado. Conforme já disse ao Filipe, espero não desiludir!
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